terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cânticos

Capítulo 7: 10,13
Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição.
Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites na aldeias.
Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florecem as vides, se se aparecem as tenras uvas, se já brotam as romãzeiras; ali te darei os meus amores.
As mandrágoras exalam o seu perfume, e às nossas portas há todo o gênero de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti.

Capítulo 8: 6,7
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas.
As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente os desprezariam.

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